sábado, 7 de fevereiro de 2009

DOMINGO LEVE...

Nós merecemos.







ESCOLA DOMINICAL

Amanhã na EBD teremos uma lição com tema ansiedade. Ansiosa de carterinha, estou na internet pesquisando algum material para levar. Alem da Bíblia, minha fonte tambem é a internet. Um dos site que mais uso é http://www.escoladominical.net/, lá tem tudo. É uma bênção.


Lição 06 - Salmos falam de ansiedade Texto Bíblico: Salmos 42.1-11; 88.1-18

EMO, E-EMA... cada um com seu problema!

EMO, E-EMA... cada um com seu problema!

Andando por aí a gente encontra muita gente estranha. Na minha adolescência eu tinha medo de passar na praça depois de certa hora da noite, pois os punks estavam por ali e botavam banca de cruéis e punham muita gente pra correr. Eram uma mistura de roqueiros, com figuras medievais. E naquele tempo em que ninguém falava em piercing, alguns deles já tinham alfinetes enfiados na barriga, no nariz e outras partes. Carregavam correntes com bolas de aço na ponta e usavam braceletes cheios de rebites, adornados com roupas totalmente rasgadas e de preferência pretas.
Eu já ouvia dizer que nos anos sessenta tinha surgido a moda hippie, e as pessoas pregavam a liberdade, sexo, drogas e rock`n roll.
O que dizer das patricinhas dos anos 80? Também apareceram como uma influente moda jovem, e fazer pose de riquinho era o que dava Ibope. A “burguesada”, como eram chamados, se divertia.
Outro grupo nesta mesma época clamava por uma sociedade alternativa, onde se podia tomar banho de chapéu ou esperar papai Noel. Era um grupo que cantava a plenos pulmões: “Faça o que tu queres pois é tudo da lei”!
Eu cresci, e nunca mais vi um punk na minha frente. Mas ultimamente tenho visto e ouvido falar de uma nova tribo, a qual está invadindo as escolas, as ruas da cidade, e as igrejas. Parece uma nova versão dos punks que eu conhecia. Eles curtem um tipo de rock hardcore, com letras melosas que fazem chorar. Usam franjas grandes, pintam os olhos de preto e fazem questão de expor sua sensibilidade, o que muitas vezes, os leva às lágrimas por qualquer motivo. São chamados de “emos”, uma abreviação da palavra em inglês emotional.
Os adolescentes dos anos 60 reclamavam do autoritarismo dos pais e da repressão à liberdade de expressão. Os jovens do século XXI reclamam da violência e do preconceito. A liberdade que não existia naquele tempo e que era requerida, hoje passou dos limites, fazendo com que doenças sexualmente transmissíveis se proliferem pelo mundo inteiro numa fração de segundo.
Diante de tudo isso, um refrão bem conhecido dos nossos adolescentes, bem poderia ser parafraseado assim: “Emo, e-ma, cada um com seus problemas!
O fato é que todas as gerações tiveram seus problemas emocionais, familiares, sociais, e cada uma manifestava seu protesto da sua maneira. Mas tal comportamento era usado para “camuflar” o verdadeiro problema: o vazio espiritual. Era como se fosse uma fuga da realidade de que havia uma insatisfação dentro de suas almas. O vazio ainda existe, por isso, tribos e mais tribos haverão de surgir, porque o ser humano sente uma imensa necessidade de fazer algo ou seguir alguma ideologia para extravasar o seu “modo de ser”.
Entretanto, a paz interior que eles buscam nos modismos, nas crenças, nos gostos musicais, nos ídolos e nas manias, só pode ser encontrada num só lugar: Em Cristo Jesus. Ele é a nossa paz. Devemos viver para Ele. Isso me faz lembrar dos dizeres do apóstolo Paulo: Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fp 1:21) , e: ... vivo não mas eu, mas Cristo vivo em mim, e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gl 2:20). Eis a única maneira de viver que realmente vale a pena.